sábado, 25 de abril de 2009

25 de Abril SEMPRE.

Adriano Correa de Oliveira - Trova do vento que passa.

http://deltagata.no.sapo.pt/adriano.html

Um bom dia de comemoração do 25 de Abril. 35 anos de liberdade, um VIVA para todos os que nele participaram, e o tornaram possivel.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

'ZÉ do Telhado'

Sim já existe uma nova versão do 'Robim dos Bosques' português 'O ZÉ DO TELHADO' mas ao inverso, no negativo como nas peliculas, se não vejamos os casos recentes das entidades bancarias, que não é preciso referir quais.

"Sócrates garantiu hoje que o Governo não vai perdoar as multas aos contribuintes que não entregaram as declarações de rendimentos, a maioria pensionistas e reformados.
O primeiro-ministro respondia ao líder do CDS-PP, Paulo Portas, sobre a recusa do Estado em perdoar a multa de 150 euros aos 120 mil contribuintes que não entregaram a declaração de rendimentos no ano passado.
"Não o faço [perdoar a multa] em nome da sensibilidade eleitoral, para dar votos. Não posso dar à administração fiscal nenhum sinal equívoco no que diz respeito ao cumprimento da lei", disse José Sócrates à saída do debate.
"É preciso declarar e pagar impostos", sublinhou o primeiro-ministro. "Não posso dizer aos portugueses que temos uma política fiscal de relaxe", acrescentou."
Bonitas palavras cheias de moral pois é cumprir a lei.
Já cá não andam os Romanos, que tinham um lema, ao aplicar a sua lei, 'Dura lex, sed lex' ' A lei é dura mas é lei'
Sem mais comentários, um bom dia.

domingo, 19 de abril de 2009

Os medicamentos genéricos.

Alguns esclarecimentos sobre os 'Genéricos'
Fonte:Wikipedia Português - A enciclopédia livre
"Um medicamento genérico é um medicamento com a mesma substância activa, forma
farmacêutica e dosagem e com a mesma indicação que o medicamento original, de marca.
O medicamento genérico é mais barato porque os fabricantes de genéricos, ao produzirem medicamentos após ter terminado o período de protecção de patente dos originais, não têm os custos inerentes à investigação e descoberta de novos medicamentos. Assim, podem vender medicamentos genéricos com a mesma qualidade mas a um preço mais baixo do que o medicamento original."
Os medicamentos genéricos ao dispor dos utentes que necessitam de medicamentos, têm várias vantagens, por serem medicamentos já utilizados no mercado e com o período de protecção de patente expirado, são introduzidos no mercado com a designação de genéricos, tendo a garantia de controlo do INFARMED, os produtos activos que os compõem são os mesmos, são mais baratos, e tendo também já um período de segurança de utilização no mercado. A polémica em torno dos genéricos, é de outra natureza que me abstenho de comentar, como cidadão acho que quando são prescritos medicamentos, deveríamos ter o direito de opção, pelo medicamento de marca ou pelo genérico.
Julgo ter contribuído para o esclarecimento da confusão que por aí reina, e que deve interessar a alguém.
Um bom dia de domingo e um Bem Haja para todos.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

O cão d'água Português

Este nobre animal outrora tão útil na faina da pesca, e hoje como tudo o que cai em desuso foi ficando esquecido e quase se extinguiu esta raça em Portugal, junto uma pesquisa sobre o Cão de Água Português que fiz na Net.

"O Cão d'Água Português foi durante muitos séculos, utilizado a bordo dos barcos de pesca como auxiliar dos pescadores. Na faina há sempre peixe que cai no içar das redes, cabos que deslizam borda fora. Então o cão tem um papel importante no cobro do peixe, na recuperação do cabo o que consegue graças à sua magnífica aptidão natatória e capacidade de mergulho até alguns metros de profundidade.
É tradição oral entre os pescadores da costa algarvia, que os cães detectavam muito antes dos humanos a presença de tubarões. Quando um animal se recusava, obstinadamente, a entrar na água, os pescadores aceitavam esta atitude porque tinham como certa a presença de um inimigo nas redondezas.
Para além das tarefas piscatórias, o cão desempenhava também funções de estafeta entre embarcações e dela para a praia ou vice-versa, transportando mensagens ou objectos.
Quando termina a faina e descarregado o pescado, os pescadores abandonavam a embarcação na mira do merecido descanso, o cão continuava de serviço, desta vez como guarda de todo o património.
De tal modo era reconhecida a importância das funções do cão, que este estava praticamente integrado na companha, com direitos atribuídos na distribuição do pescado, que iam de um quarto a metade do quinhão de cada pescador. Este peixe servia para a sua alimentação, da responsabilidade de um membro fixo da tripulação.
O Rei D. Carlos, homem de grande cultura, atento às coisas do mar, tinha a bordo do iate «D. Amélia» dois exemplares da raça, que lhe prestavam óptimos serviços nso estudos oceanográficos. Exemplo em boa hora seguido pela Marinha Portuguesa que mantém a bordo dos Navios-escola Sagres e Criola, Cães de Água, óptimos embaixadores do mundo canino português nos portos escalados por estas embarcações.
Com a evolução da técnica, aconteceu ao Cão de Água o mesmo que se verificou com inúmeras classes profissionais dos humanos, ficaram desempregados e o seu número diminuiu drasticamente, uma vez que as suas aptidões deixaram de ser apreciadas e utilizadas, por desnecessárias. Assim no início do século XX o seu número diminuiu gradualmente, acabando por permanecer somente na costa algarvia.
Embora com uma brilhante «folha de serviços», não havia entre nós a noção de que tínhamos um raça que deveríamos preservar, melhorar e promover. Como reflexo, os trata distas estrangeiros das coisas cinológicas, ao descreverem as raças portuguesas, ignoravam-na. Eram cães de pobres, como eles nasciam, viviam e morriam, sem história. Na década de 70, o Guiness Book, atribui-lhe o título pouco invejável e para nós nada honroso da raça canina mais rara do mundo.
No entanto, graças às suas qualidades como cão de companhia e com a sua inata aptidão para o trabalho na água que tem vindo a ser, e muito bem, fomentada através das Provas Práticas, o Cão de Água Português tem vindo a conquistar novamente um papel de destaque, que tanto merece, em Portugal e no Mundo."
O sublinhado a Negrito é meu.

Votos de Feliz Pascoa




PARA TODOS COM OS VOTOS SINCEROS QUE TENHAM PASSADO UMA BOA E SANTA PASCOA.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Agostinho da Silva

Faz hoje 15 anos que morreu AGOSTINHO DA SILVA, aqui deixo a minha homenagem a este
grande HOMEM da nossa cultura, um breve excerto do seu livro "A última conversa" em entrevista com Lúis Machado LM - Acha que sim....A.S. Eu acho. Quando você me diz:«Gosto muito de quintas», eu posso perguntar-lhe de imediato: «Tem alguma?» E você responde-me: «Tenho uma!» Então eu desconfio que isso não tem nada a ver com amor... É simplesmente o lucro, é a comodidade, qualquer coisa do género... Se, por outro lado, você me diz: «Não tenho nenhuma quinta, nem quero!», então aí já eu penso : Este sabe o que é amar.» Como vê, são dois verbos distintos, o verbo «amar» e o verbo «ter»; a posse destrói sempre o amor.