terça-feira, 30 de junho de 2009

Xutos -Sem Eira Nem Beira

Ora escutem lá esta musica dos xutos. Gostaram?
Já agora gostava de a ouvir nas nossas rádios .
Será possivel?Mas porque não?
http://www.youtube.com/watch?v=LKLjg1Lb03Y

Força xutos.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

A DECO denuncia disparidades na água

Mas que País, que nos temos, em que cada Município, puxa pela têta, da maneira que lhe mais jeito, esta têta, pelos vistos a da água, dá muito jeito, e quando hà uma nova taxa, é a têta da água que está mais a jeito, e como nós munícipes não temos como recusar, e lá a temos que gramar, e calar..... lá refilar, refilamos mas ninguem nos dá ouvidos. Bem mas parece que a DECO, está atenta, e vem denunciando, neste último informativo Proteste, as disparidades na água, praticadas pelos vários Municípios, mas que Lei?............. (bem já digo como o outro lei de funil)
Transcrevo com a devida vénia o informativo da Deco.
"Face às diferentes tarifas entre municípios, apelamos à aprovação urgente do regulamento tarifário da água, saneamento e resíduos.
Também devem avançar os estatutos do Instituto Regulador da Água e Resíduos, em discussão há 5 anos, que alargam as competências desta entidade para a esfera municipal, como previsto na Lei das Finanças Locais.
Na nossa análise aos tarifários da água, detectámos uma enorme diversidade do número dos escalões, desde apenas 2, no município de Mafra, até 18, no de Castelo Branco. Também a dimensão dos escalões não é uniforme. O primeiro varia entre 2 ou 3 m3, em Castelo Branco, Abrantes, Redondo e Santarém, e 10 m3, em Beja e Mafra.
Além das diferenças de preços, as fórmulas de cálculo do valor a cobrar são distintas. Em Almada, Castelo Branco, Viana do Castelo, Évora, Redondo, Viseu e Figueira da Foz o consumo total é contabilizado com base no valor por m3 do último escalão atingido.
A DECO apela à utilização de um número homogéneo e racional de escalões na componente volumétrica do tarifário. É urgente uma estrutura tarifária simples e transparente para que o consumidor compreenda a factura. As entidades gestoras devem apresentar as justificações económico-financeiras dos valores cobrados, nos sítios on-line, por exemplo."

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Aleixo

Outra vez Aleixo sim, as sua observações, tão antigas, mas tão actuais!......


UMA CORRENTE ALGARVIA
No Algarve, na primeira metade do século XX, irrompe uma poderosa corrente do cancioneiro popular português, a qual recebe o nome do poeta semi-analfabeto que lhe abre as comportas: António Aleixo. Quem apontou essa corrente foram o artista plástico Tóssan e o professor de liceu Joaquim Magalhães. Aleixo diverte-se com a ocorrência:

Não há nenhum milionário
que seja feliz como eu:
tenho como secretário
um professor do liceu.

Não pára de rir das circunstâncias em que vive e até da sua própria aparência.

E quanto mais ri mais certeira vai sendo a pontaria de Aleixo:

Sei que pareço um ladrão...

mas há muitos que eu conheço que,

sem parecer o que são,

são aquilo que eu pareço.

Brinca até com a sua profissão de “cauteleiro”:

De vender a sorte grande,
confesso, não tenho pena;
que a roda ande ou desande
eu tenho sempre a pequena.

Ribanceira abaixo, aí vem a corrente de Aleixo, cachão contra as injustiças (lembremo-nos que estamos em plena ditadura salazarista, em que impera a Censura):


És feliz, vives na alta
e eu de ratos como a cobra.
Porquê? Porque tens de sobra
o pão que a tantos faz falta.

Insiste:

Quem nada tem, nada come;
e ao pé de quem tem comer,
se disser que tem fome,
comete um crime, sem querer.

Esta quadra abrange certamente a dor que o poeta sente por não poder atender às necessidades de uma filha sua que está a morrer, tuberculosa. O poeta conclui:

Eu não tenho vistas largas
nem grande sabedoria,
mas dão-me as horas amargas
Lições de Filosofia.

Tentam aliciá-lo a aceitar mansamente o sofrimento.

O poeta comenta:

P'ra a mentira ser segura e atingir profundidade,

tem de trazer à mistura qualquer coisa de verdade.

Mas logo reage:

Que importa perder a vida
em luta contra a traição,
se a razão, mesmo vencida
não deixa de ser Razão.

Reforça:

Embora os meus olhos sejam
os mais pequenos do Mundo,
o que importa é que eles vejam
o que os homens são no fundo.

Ri:

Uma mosca sem valor
poisa c’o a mesma alegria
na careca de um doutor
como em qualquer porcaria.

Aleixo dá uma guinada, faz o balanço da sua vida:

Fui polícia, fui soldado,
estive fora da nação;
vendo jogo, guardo gado,
só me falta ser ladrão.

Volta a apontar o dedo às injustiças:

Co'o mundo pouco te importas porque julgas ver direito.

Como há-de ver coisas tortas quem só vê o seu proveito?


À guerra não ligues meia,

porque alguns grandes da terra,

vendo a guerra em terra alheia,

não querem que acabe a guerra.


Vós que lá do vosso império prometeis um mundo novo,

calai-vos, que pode o povo q'rer um mundo novo a sério.



Aleixo compreende até o motivo que lhe permite ver sempre ao longe:

Não é só na grande terra
que os poetas cantam bem:
os rouxinóis são da serra
e cantam como ninguém

Ser artista é ser alguém!
Que bonito é ser artista...
Ver as coisas mais além
do que alcança a nossa vista!

Torrente algarvia!

Melhor dizendo: lusitana!

Nada consegue detê-la.

Começou a fluir em cachão quando a língua portuguesa,

de norte para sul, brotou na ponta ocidental da Península Ibérica.

Um até sempre.

Favas no cais

Pois é um belo almoço de favas, desfrutado no nosso belo cais, a sombra dos salgueiros, estava uma maravilha, parabens aos cozinheiros, e seus ajudantes eu incluido, e ao Sr. Eduardo Margarido que fez o favor de oferecer a carne e os enchidos necessários para a confecção das ditas, obrigado a todos pelo belo convivío, pró ano há mais se Deus quiser, mas mais cedo, um bem haja para todos.

terça-feira, 9 de junho de 2009

João de Deus.

Para amenizar um pouco aqui vos deixo uma breve poesia de JOÃO DE DEUS.

O poeta João de Deus foi também o autor da Cartilha Maternal onde aprendi a ler.

JOÃO DE DEUS E "A VIDA"
Poeta algarvio, não do litoral mas da meia-encosta - S. Bartolomeu de Messines - nascido em 1830 e falecido em 1896, de seu nome João de Deus Ramos, escrevera “A VIDA”, elegia que talvez seja a sua obra-prima.

Alguns trechos dessa elegia:

A vida é o dia de hoje,

A vida é ai que mal soa,

A vida é sombra que foge,

A vida é nuvem que voa;

A vida é sonho tão leve

Que se desfaz como a neve

E como o fumo se esvai;

A vida dura um momento,

Mais leve que o pensamento,

A vida leva-a o vento,

A vida é folha que cai!



A vida é flor na corrente,

A vida é sopro suave,

A vida é estrela cadente,

Voa mais leve que a ave;

Nuvem que o vento nos ares,

Onda que o vento nos mares,

Uma após outra lançou.

A vida - pena caída

Da asa de ave ferida -

De vale em vale impelida

A vida o vento a levou!

Um pouco de meditação, para aleviar o ´stress´,
(a vida é estela cadente)......

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Conheces o mestre Bordalo

Bem resumindo a questão acabou a 1ª dose, que é como quem diz, é daqueles medicamentos de que não gostamos mas que obrigatóriamente devemos tomar, e agora estamos na fase ver os efeitos da toma, pois é, por muito que nós cidadaos, nos custe, o acto, deviamos era dar muitas graças por o podermos fazer em liberdade, e até de termos a liberdade, de nos estarmos a borrifar para ele, coisa que há alguns anos não muitos, não era possivel e acessivel a muitos que o queriam mas estavam limitados,porque lhes era vedada a sua participação, a de cumprir o dever de cidadania a que tinham direito, mas a memória do povo é curta, e os cidadaos por muitas e variadas razões andam alheados dos problemas, ou por outro lado muito mais preocupados com as dificuldades do dia a dia, que por algum motivo se manifestou nesta tão grande abstenção, a culpa como de custume, morre, não, não morre solteira.
E para aqueles que pensavam que por terem a maioria podiam fazer o que bem lhes apecetecesse sem dar cavaco 'sem ofensa' a ninguem aqui está a resposta do do Zé.
Ao jeito do nosso grande Mestre Ceramista e Humurista Rafael Bordalo Pinheiro !....queres fiado!......toma!....

sábado, 6 de junho de 2009

D-Day

Faz hoje 65 anos, o dia que ficou conhecido pelo 'Dia D' o mais famoso da história militar foi 6 de Junho de 1944 - o dia em que a Batalha da Normandia começou - iniciando a libertação do continente Europeu da ocupação Nazi durante a Segunda Guerra Mundial.