terça-feira, 26 de outubro de 2010

Dar sangue é dar vida


Dar sangue é dar vida
A Associação Humanitária de Dadores de Sangue da Freguesia de Tramagal, no âmbito da acção que tem vindo a desenvolver para a recolha de sangue junto das populações, promove mais uma iniciativa no próximo dia 28 de Outubro, entre as 9,00 horas e as 13,00 horas e a 15,00 horas e as 18,00 horas, na ESTA - Escola Superior de Tecnologia de Abrantes junto à Biblioteca Municipal.
Dê sangue!
Dar sangue é dar vida!

Hoje por outros, amanhã por nós.

Os meus agradecimentos ao Lagamart por esta informação de utilidade pública.

Lá estarei da parte da tarde.






quarta-feira, 20 de outubro de 2010

De mãe para mãe...


Este e-mail recebido á pouco lembrou-me o que se passou não há muitos dias na estação de serviço da A23. (Área de Abrantes/Mouriscas), esta missiva tem a finalidade de mostrar todas as regalias de que gozam os indivíduos, autores de assaltos, roubos e assassínios, em desfavor dos cidadãos, que sentem prejudicados, com todas estas situações.

 
Assunto: FW: Carta enviada de uma mãe para outra mãe no Porto, após um telejornal da RTP1

De mãe para mãe...

Cara Senhora, vi o seu enérgico protesto diante das câmaras de televisão contra a transferência do seu filho, presidiário, das dependências da prisão de Custóias para outra dependência prisional em Lisboa.

 
Vi-a a queixar-se da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que vai passar a ter para o visitar, bem como de outros inconvenientes decorrentes dessa mesma transferência.

 
Vi também toda a cobertura que os jornalistas e repórteres deram a este facto, assim como vi que não só você, mas também outras mães na mesma situação, contam com o apoio de Comissões, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, etc.

 
Eu também sou mãe e posso compreender o seu protesto. Quero com ele fazer coro, porque, como verá, também é enorme a distância que me separa do meu filho. A trabalhar e a ganhar pouco, tenho as mesmas dificuldades e despesas para o visitar.

 
Com muito sacrifício, só o posso fazer aos domingos porque trabalho (inclusive aos sábados) para auxiliar no sustento e educação do resto da família.

 
Se você ainda não percebeu, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou cruelmente num assalto a uma bomba de combustível, onde ele, meu filho, trabalhava durante a noite para pagar os estudos e ajudar a família. No próximo domingo, enquanto você estiver a abraçar e beijar o seu filho, eu estarei a visitar o meu e a depositar algumas flores na sua humilde campa, num cemitério dos arredores...

 
Ah! Já me esquecia: Pode ficar tranquila, que o Estado se encarregará de tirar parte do meu magro salário para custear o sustento do seu filho e, de novo, o colchão que ele queimou, pela segunda vez, na cadeia onde se encontrava a cumprir pena, por ser um criminoso. No cemitério, ou na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante dessas "Entidades" que tanto a confortam, para me dar uma só palavra de conforto ou indicar-me quais "os meus direitos".

 
Para terminar, ainda como mãe, peço por favor: Façam circular este manifesto! Talvez se consiga acabar com esta (falta de vergonha) inversão de valores que assola Portugal e não só...

 
Direitos humanos só deveriam ser para "humanos direitos" !!!