terça-feira, 23 de março de 2010

QUEM TOMA DECISÕES ?


Com a devida vénia transcrevo um texto do blog: http://luzdequeijas.blogs.sapo.pt

Por o consedirar de muito interesse, e de ajuda ao esclarecimento, a muitos pressupostos que reinam no nosso burgo.



INFLUENCIAR QUEM TOMA DECISÕES

INFLUENCIANDO A POLìTICA NACIONAL

É recorrente ouvirmos, diariamente, sobre tomadas de decisão governamentais, expressões tais como:SÓCRATES decidiu ……. Isto aquilo e aqueloutro !

Existe um pressuposto de que nas democracias as pessoas que governam o Estado devem considerar todas as pessoas governadas como iguais, isto é, como dotadas de igualdade política. Como apenas pessoas muito ricas ou organizações dotadas de grandes recursos financeiros, podem dispor de recursos monetários suficientes para influenciar as pessoas que tomam decisões governamentais, alguns teóricos argumentam que regimes de governo que são actualmente considerados regimes democráticos pela maioria das pessoas, na realidade, não o são. Esta é uma grande verdade.Corporocracia ou Corporatocracia, ou ainda "O governo das grandes empresas", é a denominação de um governo presumível em que o poder seria transferido do Estado (ou seja, de exercido em nome do povo) para o controle por empresas privadas. Não existe até hoje um país reconhecidamente submetido a uma corporocracia, apesar de existirem evidências de que muitos países estejam sujeitos a esse modelo.Era exactamente isto que o povo deveria perceber para poder votar na defesa dos seus próprios interesses! Mas, como operar essa autêntica revolução? Se nos situarmos no caso do Governo português, e pela profunda acção dos “média” que temos, o povo entende que tudo é decidido pelo primeiro-ministro José Sócrates. Assim, é frequente ouvirmos da boca do “povo”: Sócrates fez isto, Sócrates decidiu aquilo etc. Em boa verdade Sócrates não decide praticamente nada. A “democracia” que temos, funciona em sintonia com os poderosos! Não só a nossa, mas a nossa está pior! De resto, quem se preocupar em analisar o perfil do nosso primeiro-ministro e a sua história de vida conhecida, percebe que ele não tem currículo nem preparação para decidir. Tem, e isso também interessa aos poderosos que comandam os “lóbis”, um excelente “dom de palavra”, embora quando acabe de falar, não tenha dito praticamente nada.É por esta razão que alguém com um perfil diferente e muito competente, dificilmente chegará a primeiro-ministro! Só por acaso ou distracção! Ao povo, deixo um conselho amigo: que desconfie, sempre, mas sempre de alguém dotado de muita verborreia. Esse alguém utiliza-a e desenvolve-a para encobrir a sua incompetência.

António Reis Luz

sexta-feira, 19 de março de 2010

Poema ao PAI

PAI
Queremos agradecer
Reconhecidos
O amor com que nos acompanhas
E nos preparas para a vida.
Ao lado da Mãe és o braço forte
Que protege
Ampara e acalenta.
A tua firmeza é o caminho
Que leva ao resultado
Mais concreto
Da vida do nosso dia-a-dia.

Por detrás da dureza que aparentas
Há sempre o carinho que escondes,
Talvez por vergonha ou fraqueza…

Mas não receeis, Pai
De nos amares às claras
De dizeres como nos queres
De reagires com meiguice
Quando essa meiguice sentires.

Não te escondas Pai,
Quando te envergonhamos
Mas, isso sim,
Protege-nos
Mesmo que não saibamos
Aceitar a tua ajuda.

Perdoa, Pai
Quando não entendemos
As tuas intransigências
Ou te atraiçoamos
Com os nossos desvelos,
Egoísmos e exageros.
Pois nós, Pai, sempre sentimos
Mais segurança
Quando tu estás perto.
Obrigada, muito obrigada, Pai.

- De, Teresa Duarte Reis

O poema «Pai» está publicado no seu livro de poesia «Arco-Íris».

quinta-feira, 18 de março de 2010

Não dá para entender.

Não dá para entender, tudo critica a politica do PS, em especial em relação ao PEC, (Plano de Estabilidade e Crescimento) ou como dizia um outro comentário, (Plano de Esfolamento do Contribuinte), mas segundo as ultimas sondagens, o PS ganharia as eleições, sinceramente não entendo. Dá-me a impressão que nós Portugueses somos “masoquistas”, ou mais papistas que o Papa, e que queremos “Sol na eira e chuva no nabal”.


Ou seja quando são os outros a pagar, está tudo bem, mas quando nos toca a nós, aqui d’el-rei, que me estão a meter a mão no bolso. Se estamos em democracia é natural que todos, mas todos, os cidadãos paguem os seus impostos, claro isto em proporção com os seus rendimentos, se ganha mais desconta mais, se ganha menos descontará menos, ou se for o caso, ficar isento, devido ao baixo rendimento e as despesas com a saúde.

domingo, 14 de março de 2010

Aprendam

Com a devida vénia:

http://luzdequeijas.blogs.sapo.pt/ - 12 Março 2010 - 20h24

in Correio da Manhã - 13Mar2010

SÓCRATES NO GRELHADOR

A Voz da Razão

Profissionais e amadores

Gostei da entrevista a Cavaco Silva. O Presidente falou pouco e prometeu não fazer muito? Não é defeito. Defeito é esperar que o senhor surja em público para deplorar o governo e prometer eleições para o dia seguinte. O gesto, além de suicida, seria redundante: que Cavaco não aprecia o governo é coisa evidente. Mais: ao falar do negócio PT/TVI (que Sócrates, obviamente, tinha de conhecer) e ao aplaudir a comissão de inquérito que se prepara por aí, Cavaco mostrou o nível de confiança que tem no primeiro-ministro. Zero. Nenhuma.
Isto implica eleições mais cedo? Não pensem nisso. Primeiro, a Oposição que arrume a casa. Depois, que faça o seu serviço, desgastando este governo e este primeiro-ministro. E, finalmente, que ajude à reeleição presidencial. Em 2011, se a situação económica estiver perto da catástrofe (como se prevê), então falaremos de eleições antecipadas. Não antes. Aliás, antes para quê? Para fazer um favor ao Eng. Sócrates e retirá-lo caridosamente do grelhador?

Aprendam, meninos. Na nossa política de amadores, profissional há só um.

João Pereira Coutinho, Colunista

Aprender

Os diálogos de Platão retratam Sócrates como mestre. Conta que Sócrates, enquanto era preparada a cicuta, para ele tomar, para cumprir a sentença a que fora condenado, pôs-se a estudar uma ária na flauta, e os amigos, escandalizados pois tratava-se dos seus últimos momentos de vida, perguntaram-lhe porque perdia ele tempo com aquilo. Ele respondeu:

Para Aprender Esta Ária Antes De Morrer.

Aprender, Aprender, Aprender.