terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

3.704 - O TRIBUNAL DECIDIU.

3.704 - O TRIBUNAL DECIDIU, - no meu modesto entendimento " MAL" - PORQUE A MELHOR SERVENTIA DAS OBRAS ESTAVA NA METADE DA AVENIDA AINDA TRANSITÁVEL: PÚBLICA!!!


O Tribunal decidiu, segundo transcricção do blog "Rexistir":

- «totalmente procedente o procedimento cautelar não especificado deduzido pelo Município de Abrantes (...), permitindo o acesso e passagem de materiais, equipamentos e pessoas, funcionários do requerente e outros por este a indicar, pelo logradouro do prédio urbano (...) para ser realizada a intervenção necessária e suficiente para a construção de um muro até ao nível do pavimento, acrescido de 10 cm e mais 90 cm em guarda, o que permitirá sustentar a estrada e o lancil pelo prazo máximo de 90 dias, o qual se afigura necessário e adequado para tal intervenção se realizar».

ERRADO!

A serventia necessária para as obras, sempre esteve do lado da estrada, na metade ainda transitável!

Era desnecessário entrar no terreno do logradouro particular, a menos que quisessem remover as terras da derrocada, mas ainda assim, qualquer abre-valas podia fazer muito serviço plantado na estrada.

Quanto aos trabalhos de cofragens, e betonagem, os mesmos só podiam e somente deviam ser feitos, mas do lado da estrada.

A Câmara não precisava de intentar qualquer acção para repor a estrada dentro do leito da mesma. O terreno do leito da estrada pertencia à Câmara e se houvesse dúvidas quanto à parede meeira, - do tal muro - restava à CMA recuar uns escassos centímetros para dentro da estrada, sem prejuízo algum para um corte na largura do passeio de 15 ou 20 centímetros.



Foi tudo uma embirração ou uma tempestade num copo de água. E a oposição a passar semana atrás de semana sem abrir a boca...

In: Blog picozezerabt



Completamente de acordo com os factos expostos, “o seu a seu dono”, e assim de embirração em embirração ficou prejudicada toda a população, e continuamos á espera da reparação, que já há muito devia ser solução, e que já agora esperamos que seja urgente, pois que há muitos cidadãos de fora do concelho que pretendem entrar na cidade vindos do lado Sul, e ficam sem saber por onde entrar, quando a solução de passar só a uma via devia ser a de subir e não a descer, pois para subir e entrar na cidade aquela era a mais fácil e para descer ou seja sair qualquer das existentes serve perfeitamente.  

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

30 ANOS DE MÚSICA PORTUGUESA


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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Tema do dia. Sociedade.

Exige muito de ti e espera pouco dos outros.
Assim, evitarás muitos aborrecimentos.

É como quem diz, fia-te na virgem e não corras, e ................

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

POBRES DOS NOSSOS RICOS


Quem disse que o poeta é um sonhador.

Eu diria mais um filósofo.

POBRES DOS NOSSOS RICOS
A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza, produz ricos.
Mas ricos sem riqueza.
Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos mas de endinheirados.
Rico é quem possui meios de produção.
Rico é quem gera dinheiro e dá emprego.
Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro, ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.
A verdade é esta: são demasiados pobres os nossos "ricos".
Aquilo que têm, não detêm.
Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros.
É produto de roubo e de negociatas.
Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram.
Vivem na obsessão de poderem ser roubados.
Necessitavam de forças policiais à altura.
Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia.
Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade.
Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem...
Excelente definição de riqueza, esta de Mia Couto. 
Portugal precisa de muitos ricos e não de endinheirados.
Mia Couto - Poeta Moçambicano
Mia Couto, António Emílio Leite Couto nasceu na Beira, (Moçambique) a 5 de
Julho de 1955.


Prémios


• 1995 - Prémio Nacional de Ficção da Associação dos Escritores Moçambicanos


• 1999 - Prémio Vergílio Ferreira, pelo conjunto da sua obra


• 2001 - Prémio Mário António, pelo livro O último voo do flamingo


• 2007 - Prémio União Latina de Literaturas Românicas


• 2007 - Prêmio Passo Fundo Zaffari e Bourbon de Literatura, na Jornada Nacional de Literatura