sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

A tragédia do Meco.


Neste caso e tendo em atenção que não se tratavam de caloiros, eram jovens com idades entre os 22 e 24 anos, jovens que deviam ter um maior sentido de responsabilidade, que obviamente não demonstraram, e que por isso na sua ambição de serem os futuros líderes de praxes, os levou a menosprezarem o perigo que corriam, e que acabou por ser-lhes fatal. Não concordo com este ou outro qualquer tipo de iniciação ou praxe, esta forma de integração é humilhante, há outras formas mais humanas e eticamente mais responsáveis de receber e integrar num determinado meio. Estas formas de fazer a chamada praxe dizendo que são uma forma de integração, (pura falácia) são degradantes e improprias de pessoas civilizadas e como tal devem ser banidas, erradicadas e a sua prática denunciada e penalizada.

Muito se tem falado ao longo dos tempos sobre este tema “As PRAXES” os seus exageros, que mais este caso sirva de exemplo e de lição, para que se evitem futuras tragédias e desgostos para os pais, que são os directamente atingidos.

Deixo aqui aos pais e familiares os meus sinceros pêsames, não há dôr maior que perder um filho, na flôr da vida.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Sec. de Estado diz que tragédia do Meco teve origem em 'actos que devem ser punidos'


O secretário de Estado do Desporto e Juventude, Emídio Guerreiro, considerou hoje, em Coimbra, que o incidente que levou à morte de seis estudantes na Praia do Meco "não é praxe académica".

A praxe "não é aquilo, nem nunca o foi", afirmou Emídio Guerreiro, também antigo presidente da Associação Académica de Coimbra, sublinhando que aquilo que levou à morte dos seis estudantes da Universidade Lusófona são "actos ilícitos que devem ser punidos".

Emídio Guerreiro falava à margem da apresentação do Projecto 80, na Escola Secundária Infanta Dona Maria, em Coimbra, que irá percorrer 18 escolas do 3.º ciclo e ensino secundário do país, procurando incentivar ao desenvolvimento de projectos na área da sustentabilidade social, económica e ambiental.

O secretário de Estado frisou que os acontecimentos na praia do Meco são "uma questão policial", por haver "quem esteja a incumprir a lei".

Os seis jovens que morreram na praia do Meco faziam parte de um grupo de estudantes universitários que tinham alugado uma casa na zona para passar o fim-de-semana.

Segundo as autoridades, uma onda arrastou-os na madrugada de 15 de Dezembro, mas um dos universitários conseguiu sobreviver e dar o alerta. Os corpos dos restantes foram encontrados nos dias que se seguiram.

O Ministério da Educação e Ciência convocou as associações de estudantes do ensino superior para uma reunião, nesta semana, sobre praxes académicas, sendo que a questão irá também ser abordada nas reuniões previstas nas próximas semanas com o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e com o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos.

O Ministério pretende debater com os alunos e as instituições as "melhores formas de prevenir este tipo de situações de extrema gravidade".

27 de Janeiro, 2014

Lusa/SOL
PS: Este comentário do Sr. Secretário de Estado do Desporto e Juventude, Emídio Guerreiro, vem de encontro ao nosso pensamento ao nosso sentimento sobre esta prática.
Com a devida vénia transcrevo um enxerto do texto do blog: http://ocidadaoabt.blogspot.pt/  no seu post: e respectivos comentários.
MEGAPRAXIS
“…….O que diferencia o homem dos restantes animais é precisamente o primeiro ser dotado de inteligência mais desenvolvida do que a dos segundos, inteligência tal que se complementará de princípios básicos recebidos dentro dum sistema familiar, consistindo num dos pilares fundamentais da estruturação social que parece desmembrar-se. 
Assim se vão formando as novas gerações, excepto aqueles que por razões fúteis vão tombando pelo caminho... 

Estará cá o Cidadão errado nesta breve reflexão?.......”
Caro amigo ciber O cidadão abt.
Não poderia estar mais de acordo com esta sua análise diga-se breve reflexão. Através das suas palavras que mais parecem extraídas de um tratado de psicologia tal é analise levada á exaustão deste tema. Neste caso e tendo em atenção que não se tratavam de caloiros, mas sim de aspirantes a futuros líderes de praxes, tenho dever de informar que nunca fui e não sou a favor de qualquer tipo de iniciação ou praxe, para mim esta forma de integração é humilhante, há outras formas mais humanas e eticamente mais responsáveis de receber e integrar num determinado meio. Estas formas de fazer a chamada praxe são degradantes e improprias de pessoas civilizadas e como tal devem ser banidas, erradicadas e a sua prática denunciada e penalizada.


Um bem-haja.
O Cidadão abt disse...

Caro Tiri-ri:

O caso dos cinco estudantes tombados nas fileiras das praxes é um entre muitos que nos vão passando despercebidos ou vão caindo no nosso esquecimento.

Percebe-se pelo caso em apreço que em certas faculdades existirá uma hierarquia de praxes onde para se conseguir o "estatuto de praxante" ter-se-ão os candidatos que se sujeitar a praxes de elevado grau de violência!

Afinal determinados estabelecimentos de ensino superior estarão vocacionados para a transmissão de conhecimentos e formação de jovens ou vocacionados para outras práticas de foro ritualista e cariz obscurantista de contornos criminais?

Tendo em conta que este seu comentário foi redigido por alguém que viveu parte da sua vida inserido num regime militar, espartano, vedado à sociedade civil e onde as praxes tinham e têm vinculo, mas que salvaguardam a integridade física e a vida dos contemplados.

É um paradoxo relativamente ao que frequentemente se passa na sociedade civil onde o principal factor de descontrole e excesso assenta na falta de formação de muitos que se consideram parte integrante dessa mesma formação...

Entre outros temas e sabendo do que se vem passando na Universidade do Minho onde sob o mote das praxes até os docentes já vão sendo submetidos a humilhações por parte de cachopos, de modo algum poderia este Cidadão deixar passar em branco ou ficar indiferente a um fenómeno que encerra contornos de nulidade da educação que deveria ser administrada no âmbito familiar!

Obrigado pela visita a esta xafarica bem como para a sua predisposição em depositar aqui o seu comentário na medida que ultimamente, pese o número de visitas ultrapassar as 450 nas 24 horas seguintes a uma nova postagem e a frequência se manter na ordem das 60 diárias, o pessoal parece ter ganho frieiras nos dedos coibindo-se em comentar...
26 de Janeiro de 2014 às 20:13









sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Ensinar vs Educar


É tudo muito fácil! Mas para isso é necessário ter conhecimento, ter saber e sobre tudo nos dias de hoje muita, muita paciência.