domingo, 17 de junho de 2012

O que nos resta a "indignação"


A onda assaltos a dependências Bancarias é uma constante, desta feita foi a CGD do Rossio de Abrantes, em pleno dia, à hora do almoço (com certeza não tinham dinheiro para o restaurante e resolveram ir à dependência mais perto) e foi feito com uma calma, (diz quem viu) pois que os clientes intervenientes neste pedido de empréstimo forçado saíram com calma e sem pressas.
         E nós, pacatos cidadãos, continuamos a assistir a assaltos a residências, e roubos de todo o tipo de materiais, ouro, cobre, ferro, alumínio, bronze, todos o tipo de materiais que possa render algum dinheiro, tudo isto se passa debaixo dos nossos narizes e impávidos e serenos, como se de um filme se trata-se e o mais curioso para não dizer outra coisa, e ser mal interpretado, é que ainda achamos graça, e há quem com responsabilidade governativa, considere que esta vaga de roubos e assaltos são “parâmetros normais”.
         "Não perguntes o que o teu país pode fazer por ti, mas antes pergunta o que podes tu fazer pelo teu país"...discurso do presidente dos USA, John F. Kennedy nos anos 60.
Não podia ser este discurso, mais actual, com o continuar deste estado de coisas, a insegurança, e um descartar de responsabilidades por parte de quem tem responsabilidade na proteção da coisa alheia, aonde iremos parar?
         Tem o governo que tomar medidas urgentes, para pôr cobro a este estado de insegurança, é certo que estamos atravessando uma situação grave de crise económica e de desemprego, mas será esta crise a razão desta onda de crimes e de desresponsabilização de quem os pratica, a que estamos assistindo, os romanos na sua lei tinham uma expressão, "Dura lex, sed lex" é uma expressão em latim cujo significado em português é "a lei [é] dura, porém [é] a lei" - in Wikipédia.
Podemos e devemos pedir responsabilidades a quem nos governa e a quem tem a autoridade para aplicar as leis.
  - O que nos resta a "indignação" -

1 comentário:

O Cidadão abt disse...

Tá difícil o governo da Nação tomar as medidas propostas durante a campanha eleitoral, principalmente no que concerne à filosofia de segurança alvitrada pelos eruditos do CDS, caro Tiri-ri-ri-ri...

Deram-lhe em força para a agricultura, as pescas, os negócios estrangeiros e a insegurança na Guiné-Bissau.

Arderam mais de dois milhões de euros da deslocação de quatro navios e dois aviões da frota de guerra e de logística que por lá fundeou, ressalvando o passeio dado pelos nossos 500 jovens militares e pessoal das Operações Especiais e Força de Reacção Imediata.
Para o investimento na legislação criminal e na consequente melhoria da segurança civil interna é que a guita está curta.

Há que esperar sentados!

Tudo o que seja levantamento por terceiros de valor inferior a 70 mil euros sem juros ou encargos,considera-se perfeitamente enquadrado nos parâmetros normais.

Se o levantamento sem juros fôr efectuado por um qualquer gestor bancário, os parâmetros serão bastante mais elevados.

Calma e sem pressas.

Imagine caro cibernauta riodemoinhense que os tipos se apresentavam nervosos e de dedo trémulo no gatilho?

Para quê apressarem-se no serviço e colocarem as vidas de clientes e funcionários em perigo, sabendo de antemão que os agentes da autoridade actuam com idêntica calma?

Raybâns nas ventas e no stress!

Não convém é assaltarem os clientes e muito menos antes destes fazerem os respectivos depósitos!

Roubos de todo o tipo de materiais que possam render algum dinheiro parece que têm acontecido nas instalações da RPP-Solar e ninguém de direito se manifesta sobre o assunto.

Medidas urgentes tem o governo tomado no que concerne em chupar o povo para além do tutano e como os exemplos têm surgido das cúpulas, estamos a assistir aos resultados práticos.