A UGT "não participará no esbulho" que acontecerá se a Contribuição Extraordinária de Solidariedade se tornar definitiva, avisa o secretário-geral da organização.
29-03-2014 18:56
A UGT "não participará no esbulho" que "está a ser preparado contra os reformados e pensionistas" do país caso a Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES) passe de transitória a definitiva, avisou este sábado o secretário-geral da organização, Carlos Silva.
“A questão da CES é um roubo, um assalto. Retirar a Contribuição Extraordinária de Solidariedade e passá-la de transitória a definitiva é um esbulho”, acusou Carlos Silva, em Ponta Delgada, ilha de São Miguel, no encerramento do II Congresso da UGP-Açores, que reelegeu Francisco Pimentel para secretário-geral na região.
O secretário-geral da UGT lembrou, em declarações aos jornalistas, que os trabalhadores portugueses têm uma "altíssima carga fiscal", o mesmo se passando com "os reformados".
“A CES significaria que era uma medida transitória, que seria só um ano, depois passaram a dois e a partir do momento em que começamos a ouvir a possibilidade de passar a definitiva não pode haver simpatia para aplicação de adjectivo: é um esbulho aos reformados e pensionistas deste país se o Governo optar por este caminho”, sustentou.
Para o secretário-geral da UGT, os reformados, pensionistas e os trabalhadores de uma forma geral “não mereciam este divórcio entre o discurso e a prática que o Governo pretende fazer passar de que o país está melhor e a crescer”, quando “as medidas sentem-se no bolso e no espírito das pessoas”.
“O Governo ao vir agora afirmar que eventualmente poderá ponderar - atenção que já ouvi o senhor primeiro-ministro dizer que não está garantido - que a questão da CES passe de transitória e excepcional a definitiva parece-nos realmente uma brincadeira de mau gosto”, disse.
“A questão da CES é um roubo, um assalto. Retirar a Contribuição Extraordinária de Solidariedade e passá-la de transitória a definitiva é um esbulho”, acusou Carlos Silva, em Ponta Delgada, ilha de São Miguel, no encerramento do II Congresso da UGP-Açores, que reelegeu Francisco Pimentel para secretário-geral na região.
O secretário-geral da UGT lembrou, em declarações aos jornalistas, que os trabalhadores portugueses têm uma "altíssima carga fiscal", o mesmo se passando com "os reformados".
“A CES significaria que era uma medida transitória, que seria só um ano, depois passaram a dois e a partir do momento em que começamos a ouvir a possibilidade de passar a definitiva não pode haver simpatia para aplicação de adjectivo: é um esbulho aos reformados e pensionistas deste país se o Governo optar por este caminho”, sustentou.
Para o secretário-geral da UGT, os reformados, pensionistas e os trabalhadores de uma forma geral “não mereciam este divórcio entre o discurso e a prática que o Governo pretende fazer passar de que o país está melhor e a crescer”, quando “as medidas sentem-se no bolso e no espírito das pessoas”.
“O Governo ao vir agora afirmar que eventualmente poderá ponderar - atenção que já ouvi o senhor primeiro-ministro dizer que não está garantido - que a questão da CES passe de transitória e excepcional a definitiva parece-nos realmente uma brincadeira de mau gosto”, disse.
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