Com a devida vénia transcrevo um texto do blog: http://luzdequeijas.blogs.sapo.pt
Por o consedirar de muito interesse, e de ajuda ao esclarecimento, a muitos pressupostos que reinam no nosso burgo.
INFLUENCIAR QUEM TOMA DECISÕES
INFLUENCIANDO A POLìTICA NACIONAL
É recorrente ouvirmos, diariamente, sobre tomadas de decisão governamentais, expressões tais como:SÓCRATES decidiu ……. Isto aquilo e aqueloutro !
Existe um pressuposto de que nas democracias as pessoas que governam o Estado devem considerar todas as pessoas governadas como iguais, isto é, como dotadas de igualdade política. Como apenas pessoas muito ricas ou organizações dotadas de grandes recursos financeiros, podem dispor de recursos monetários suficientes para influenciar as pessoas que tomam decisões governamentais, alguns teóricos argumentam que regimes de governo que são actualmente considerados regimes democráticos pela maioria das pessoas, na realidade, não o são. Esta é uma grande verdade.Corporocracia ou Corporatocracia, ou ainda "O governo das grandes empresas", é a denominação de um governo presumível em que o poder seria transferido do Estado (ou seja, de exercido em nome do povo) para o controle por empresas privadas. Não existe até hoje um país reconhecidamente submetido a uma corporocracia, apesar de existirem evidências de que muitos países estejam sujeitos a esse modelo.Era exactamente isto que o povo deveria perceber para poder votar na defesa dos seus próprios interesses! Mas, como operar essa autêntica revolução? Se nos situarmos no caso do Governo português, e pela profunda acção dos “média” que temos, o povo entende que tudo é decidido pelo primeiro-ministro José Sócrates. Assim, é frequente ouvirmos da boca do “povo”: Sócrates fez isto, Sócrates decidiu aquilo etc. Em boa verdade Sócrates não decide praticamente nada. A “democracia” que temos, funciona em sintonia com os poderosos! Não só a nossa, mas a nossa está pior! De resto, quem se preocupar em analisar o perfil do nosso primeiro-ministro e a sua história de vida conhecida, percebe que ele não tem currículo nem preparação para decidir. Tem, e isso também interessa aos poderosos que comandam os “lóbis”, um excelente “dom de palavra”, embora quando acabe de falar, não tenha dito praticamente nada.É por esta razão que alguém com um perfil diferente e muito competente, dificilmente chegará a primeiro-ministro! Só por acaso ou distracção! Ao povo, deixo um conselho amigo: que desconfie, sempre, mas sempre de alguém dotado de muita verborreia. Esse alguém utiliza-a e desenvolve-a para encobrir a sua incompetência.
António Reis Luz
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