sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Tema do dia. Sociedade.

Exige muito de ti e espera pouco dos outros.
Assim, evitarás muitos aborrecimentos.

É como quem diz, fia-te na virgem e não corras, e ................

3 comentários:

O Cidadão abt disse...

Ó cibercaro Tiri-ri-ri!

Que mania essa, de contrariar as tendências do pessoal!

tiri-ri disse...

Boas caro Cidadãoabt.
Pois é, na verdade é mais fácil ser pró situação, sendo bem mais ingrato ser do contra, sendo mais honesto, e coerente com nós mesmos, não sendo mais uma “Maria, vai com as outras”, é esta a minha maneira de ser e de estar na vida, pode-se não ser compreendido, mas não gosto de estar acomodado, á espera do que há-de vir, sempre assim procedi mesmo no tempo da outra senhora, mesmo correndo o risco de passar por comunista. Sempre defendi os ideais, da liberdade, mas com responsabilidade.
Com os meus cumprimentos.

O Cidadão abt disse...

Caro Tiri-ri-ri!

Esta sociedade onde vivemos é tendencialmente comodista!

Repare que o activismo só surge em força com o aproximar dos actos eleitorais, normalmente para a conquista de um lugar confortável no sistema!

Enquanto um homem livre e de bem, exige tudo de si próprio... o homem medíocre e dependente, espera tudo dos outros!

Na doutrina da outra senhora incutia-se a idéia que seria “comunista” todo aquele que fosse contra o regime implementado pelo Estado Novo.
Portanto, inspirado em que ideologia fosse, o risco que nesse tempo se corria, era de facto, ao ser-se contestatário ao regime totalitário, ter que se viver na clandestinidade!

“O comunista” era um termo depreciativo com que o Estado Novo designava o contestatário na metrópole, “o terrorista” como designação do Estado Novo para o guerrilheiro do movimento de libertação e auto-determinação dos povos africanos, ou “o vermelho” como designação para o IN (inimigo fictício), durante a instrução de combate dada aos militares portugueses, eram termos correntes nessa época, conotados com o regime.
À época, ser-se comunista era viver na clandestinidade de ideais subversivos a um regime imposto.
Era um risco sim, mas acima de tudo uma honra e um valor de gente tenaz e corajosa que arriscava a vida!

Todas as correntes ideológicas humanistas, desde as sociais às teológicas, defendem a liberdade exercida com responsabilidade ou seja, condenam as práticas libertinas ou ditatoriais.
Inspiradas nessas ideologias ou delas fazendo usufruto ou usando-as como veículo de sustentação de pretensões rígidas, nascem absolutismos políticos e fundamentalismos religiosos que só interessam aos seus autores e a mais ninguém, muito menos às pessoas conscientes que pensam e opinam em conformidade com a sua consciência, o bom senso, e as experiências acumuladas pela vida adiante.

Pena é, serem escassos os que pensam de acordo com a sua consciência, e bastantes os que exigem dos outros mas deles não se vislumbrando resultados.

Cumprimentos e,

Boas meditações.