quarta-feira, 27 de abril de 2011

E se o ridículo matasse?

Isto acontecer nas vésperas de mais uma comemoração do dia da liberdade 25 de Abril, daria para rir se não fosse tão grave, toda a envolvência, tudo o que nós passamos durante estes últimos 37 anos do pós 25 de Abril de 1974.
Com o 25 de Abril de 1974, Portugal saiu de uma época de obscurantismo, político e cultural, mas parece que durante estes anos todos, os portugueses, não foram capazes de acompanhar a evolução, sobretudo na prática da democracia.
E é bem verdade, pois vêm os Partidos como se fossem clubes de futebol, não se preocupando, com os seus programas, e os partidos sabendo disso, fazem campanhas, baseadas no carisma político dos seus dirigentes, fazem o culto da personalidade.
Sou a favor do voto obrigatório, claro dentro a idade útil dos cidadãos, ou seja a partir dos 18 anos até á idade da reforma, tendo sempre o direito a votar, deixando de ser uma obrigação.
Isto porque os cidadãos têm direitos e deveres, só estando preocupamos com os direitos e esquecendo os deveres, esta obrigação imporia aos partidos uma maior importância no informar e esclarecer dos cidadãos, e os cidadãos uma maior preocupação na sua necessidade de ser informados, para o acto de votar, assim como também os votos nulos ou bancos teriam uma reflexão directa nos lugares a vagar na Assembleia.
Por isso dia 5 de Junho vamos cumprir o nosso dever, vamos todos votar, mas antes façamos um período de reflexão para escolhermos os mais capazes para a solução desta crise que nos criaram, pois no final todos somos culpados, e logo castigados, aqueles que votaram e sobretudo os que não votaram, pois lá diz o ditado tão ladrão é aquele que vai a vinha como aquele que fica à porta.

2 comentários:

O Cidadão abt disse...

Ôi, ciber Tiri-ri-ri!!!

Não é: "E se o ridículo mata-se?" Mas assim: "E se o ridículo matasse?"

O Cidadão abt disse...

Aqui é que a porca torce o rabo, caro Tiri-ri-ri!

O acto de votar é o primeiro de muitos exercícios de cidadania!

Chegada a hora de escolher os desígnios para este país, uma boa parte dos portugueses demite-se, fecha-se em copas e em completo abstencionismo ou vota em branco!

Depois dos factos consumados e descontentes com o futuro, vêem pedir satisfações aos governantes!

Quanto à obrigatoriedade de votar seria uma forma de vencer o comodismo e não uma solução, porque os boletins entrariam em branco nas urnas...

Mais vale introduzir uma candidatura do FMI nos boletins de voto!
Quer se vote quer não, irão ganhar com toda a certeza!

Será uma questão de mentalidade e dos pais deixarem de ser educados pelos filhos, assumindo a modéstia dimensão da sua pequenez!

De facto, no final pagamos todos!