sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Casamento /Adopção/Referendo

Casamento, chamem-lhe lá o que quiserem, menos casamento, porque casamento é uma coisa diferente, diz-se “casar” quando uma coisa casa com outra, quando há uma ligação, uma conexão, parafuso com porca, macho com fêmea, quando dois opostos se complementam, e se ligam. Agora quando dois da mesma espécie se juntam, que se podem juntar, não ligar, unir, ou casar. Que tenham os mesmos direitos, como um casal, tudo bem até se compreende, pois pagam os seus impostos. Que vivam em união de facto, ou como for determinado, não lhe chamem é casamento.


Adopção, sou totalmente contra, porque defendo os direitos da criança, toda a criança, tem direito a ter um pai uma mãe, e a ter um lar. Não quer dizer que estes ou estas, não tenham capacidade para dar as atenções, mínimas, a uma criança, mas forçar uma criança a viver nestas condições, que nesta altura não se pode considerar uma situação normal, considero um acto de puro egoísmo, se querem viver a dois ou a duas, tudo bem, não têm é o direito de obrigar outrem a participar da situação, sem o seu consentimento.

Referendo, a Constituição da República Portuguesa dispõe, nos termos do seu artigo 115º, que, sob proposta da Assembleia da República, do Governo ou por iniciativa de um grupo de cidadãos dirigida à Assembleia da República, pode o Presidente da República convocar o referendo no qual podem ser chamados a votar todos os cidadãos recenseados no território nacional, o que exclui deste tipo de sufrágio os emigrantes.

Como em Portugal um referendo só é juridicamente vinculativo no caso de a participação ser igual ou superior a 50%, até à data nenhum o foi. No sufrágio sobre a regionalização e nos dois sobre o aborto (ou interrupção voluntária da gravidez), a abstenção foi sempre superior a 50%, tivemos três em que os portugueses tiveram a oportunidade de participar com os resultados conhecidos, o que me deixa muito céptico, em relação à participação dos cidadãos e não quanto ao resultado deste, no caso do mesmo se efectuar.

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